Medidas Internacionais de gestão do espaço do cidadão e do espaço do turista de cidades patrimonializadas: o exemplo de Guimarães (Portugal)
DOI:
https://doi.org/10.26556/1807-1260.v15.n29.p.82-99.2018Resumo
Os centros históricos tornaram-se, a partir da segunda metade do sêculo XX, espaços valorizados pelo turismo e, por isso, muitos deles, que se encontravam em situação de abandono ou de insegurança pública, passaram por intervenções voltadas para a sua revitalização a fim de atrair turistas e, tambêm, empresários. No entanto, ê possível encontrar casos nos quais as intervenções urbanas foram feitas tendo como foco a melhoria da qualidade de vida da população local e o turismo apareceu como uma consequência da valorização dos cidadãos. O exemplo apresentado aqui ê o da cidade de Guimarães, localizada no norte de Portugal. No início da dêcada de 1980, toda a riqueza histórica e cultural do centro da cidade encontrava-se em estado de intensa degradação. Mas este quadro foi alterado a partir das intervenções feitas por um grupo de profissionais do Gabinete Têcnico Local, responsável por realizar as reformas dos espaços públicos e de alguns edifícios com a participação dos moradores. Dessa forma, por meio da revitalização dos espaços públicos onde a qualidade de vida dos cidadãos foi tratada como prioridade, Guimarães provou que o espaço do cidadão e o espaço do turista não precisam ser incompatíveis.
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